Esse é meu segundo passeio específico ao Marais. O primeiro foi mais "reconhecimento do terreno" para depois explorar tudo o que tem de legal por lá.
Bom, um pouco de história primeiro: um antigo pântano, como o nome indica, o Marais ganhou importância a partir do sec XIV devido à proximidade com o Louvre, moradia favorita de Carlos V. Seu ponto alto foi no sec XVII, quando virou endereço da moda para as famílias endinheiradas. Elas construíram mansões suntuosas, os "hôtels", que ainda existem no Marais de hoje. Muitas dessas casas foram restauradas e transformadas em museus. Também foi sede do palácio real até o sec XVII, foi totalmente abandonado pelo povo durante a Revolução Francesa e sofreu grande deterioração até ser resgatado nos anos 60. Foi oficialmente declarado monumento histórico pelo governo de Charles de Gaulle em 1962 e foi, então, que sua recuperação começou.
Fui de RER B até Chatelet - Les Halles, conexão com o metrô linha 11 em direção a Mairie de Lilas e desci em "Arts et Métiers". Escolhi descer nessa estação porque é perto da Rue Volta e é lá, no número 3, que tem uma casa de 4 andares. Ela era datada de 1300, ou seja, a casa mais velha de Paris. Porém, em 1978, descobriu-se que era uma imitação feita no sec XVII. Bom, falando assim, até parece blasé, mas para os franceses isso é novinho em folha! Dali, caminhei até a "Square du Temple" pela "Rue du Temple" e notei que há uma concentração de orientais. Acho que posso dizer que são, a maioria, chineses, por causa dos restaurantes. Mais adiante, dobrei à direita na "Rue des Haudriettes", continuei por ela até mudar o nome para "Rue des Quatre Fils" e a impressão que tive foi daquela Paris medieval, antes das reformas do Haussmann. Essa direção específica que tomei era com objetivo de chegar no Musée Picasso. No caminho, um "Bookstorming", mistura de livraria e biblioteca especializados em arquitetura. Chego no museu, na "Rue de Thorigny". Esse museu é resultado dos pagamentos de impostos feitos ao governo francês depois da morte do artista. Elas foram reunidas em 1986 em uma mansão do sec XVII, o Hôtel Salé. Sim, salgado... Essa era a casa erguida em 1656 por Aubert de Fontenay, coletor de impostos sobre o sal. Bom, a coleção é enorme e representa apenas uma parte da produção total de Picasso. A impressão que se tem é que ele ficava 24 horas por dia pintando, desenhando, moldando, esculpindo, montando, pensando. Fiquei realmente impressionada e só confirmou a minha admiração por ele.
Bom, um pouco de história primeiro: um antigo pântano, como o nome indica, o Marais ganhou importância a partir do sec XIV devido à proximidade com o Louvre, moradia favorita de Carlos V. Seu ponto alto foi no sec XVII, quando virou endereço da moda para as famílias endinheiradas. Elas construíram mansões suntuosas, os "hôtels", que ainda existem no Marais de hoje. Muitas dessas casas foram restauradas e transformadas em museus. Também foi sede do palácio real até o sec XVII, foi totalmente abandonado pelo povo durante a Revolução Francesa e sofreu grande deterioração até ser resgatado nos anos 60. Foi oficialmente declarado monumento histórico pelo governo de Charles de Gaulle em 1962 e foi, então, que sua recuperação começou.
Fui de RER B até Chatelet - Les Halles, conexão com o metrô linha 11 em direção a Mairie de Lilas e desci em "Arts et Métiers". Escolhi descer nessa estação porque é perto da Rue Volta e é lá, no número 3, que tem uma casa de 4 andares. Ela era datada de 1300, ou seja, a casa mais velha de Paris. Porém, em 1978, descobriu-se que era uma imitação feita no sec XVII. Bom, falando assim, até parece blasé, mas para os franceses isso é novinho em folha! Dali, caminhei até a "Square du Temple" pela "Rue du Temple" e notei que há uma concentração de orientais. Acho que posso dizer que são, a maioria, chineses, por causa dos restaurantes. Mais adiante, dobrei à direita na "Rue des Haudriettes", continuei por ela até mudar o nome para "Rue des Quatre Fils" e a impressão que tive foi daquela Paris medieval, antes das reformas do Haussmann. Essa direção específica que tomei era com objetivo de chegar no Musée Picasso. No caminho, um "Bookstorming", mistura de livraria e biblioteca especializados em arquitetura. Chego no museu, na "Rue de Thorigny". Esse museu é resultado dos pagamentos de impostos feitos ao governo francês depois da morte do artista. Elas foram reunidas em 1986 em uma mansão do sec XVII, o Hôtel Salé. Sim, salgado... Essa era a casa erguida em 1656 por Aubert de Fontenay, coletor de impostos sobre o sal. Bom, a coleção é enorme e representa apenas uma parte da produção total de Picasso. A impressão que se tem é que ele ficava 24 horas por dia pintando, desenhando, moldando, esculpindo, montando, pensando. Fiquei realmente impressionada e só confirmou a minha admiração por ele.
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