terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Montmatre

Um pouco de história primeiro:
No final do século XIX, a área era a meca dos artistas, escritores, poetas e seus discípulos, que lá se encontravam para provar dos bordéis, cabarés, teatros de revista e outras atrações que faziam de Montmatre um antro de depravação aos olhos dos cidadãos mais "sérios" de Paris.

No topo da colina (Butte) fica a Sacré-Coeur. É aqui nessa região que fica, também, o Moulin Rouge. Foi lá que o can-can ficou famoso e, segundo o guia, as pás são as únicas peças originais que ainda restam. Por causa da colina, Montmatre preserva algumas particularidades como o ar pitoresco do interior e do passado, com ruas estreitas e escadarias. As reformas de Haussmann não atingiram o "butte", apenas a base dele com alguns boulevares. Por causa disso, o metrô não cobre essa área e o transporte, então, é feito por ônibus menores chamados "Montmatrebus". Aqui, hoje em dia, é mais área de turista, mas ainda tem uma atmosfera boêmia por causa dos cafés e bares ainda abertos. Tem também a Place Tertre, que no dia que fomos, estava fervilhando de gente e artistas querendo ganhar algum din-din e, um pouco mais adiante, o Au Lapin Agile.

Descendo a colina e chegando novamente no Bd. Rochechouart, começa o comércio erótico mais "moderno" da cidade. Seguindo, o boulevard muda de nome e vira Bd. Clichy, o boulevard do Moulin Rouge. Ao longo do caminho, muitas lojas de produtos eróticos, cinemas eróticos e "inferninhos", oferecendo "Lap Dances". Tudo isso, na verdade, é a área mais turística da verdadeira região de prostituição de Paris, que é em Pigalle.

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