quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Marais - O Picasso
Esse é meu segundo passeio específico ao Marais. O primeiro foi mais "reconhecimento do terreno" para depois explorar tudo o que tem de legal por lá.
Bom, um pouco de história primeiro: um antigo pântano, como o nome indica, o Marais ganhou importância a partir do sec XIV devido à proximidade com o Louvre, moradia favorita de Carlos V. Seu ponto alto foi no sec XVII, quando virou endereço da moda para as famílias endinheiradas. Elas construíram mansões suntuosas, os "hôtels", que ainda existem no Marais de hoje. Muitas dessas casas foram restauradas e transformadas em museus. Também foi sede do palácio real até o sec XVII, foi totalmente abandonado pelo povo durante a Revolução Francesa e sofreu grande deterioração até ser resgatado nos anos 60. Foi oficialmente declarado monumento histórico pelo governo de Charles de Gaulle em 1962 e foi, então, que sua recuperação começou.
Fui de RER B até Chatelet - Les Halles, conexão com o metrô linha 11 em direção a Mairie de Lilas e desci em "Arts et Métiers". Escolhi descer nessa estação porque é perto da Rue Volta e é lá, no número 3, que tem uma casa de 4 andares. Ela era datada de 1300, ou seja, a casa mais velha de Paris. Porém, em 1978, descobriu-se que era uma imitação feita no sec XVII. Bom, falando assim, até parece blasé, mas para os franceses isso é novinho em folha! Dali, caminhei até a "Square du Temple" pela "Rue du Temple" e notei que há uma concentração de orientais. Acho que posso dizer que são, a maioria, chineses, por causa dos restaurantes. Mais adiante, dobrei à direita na "Rue des Haudriettes", continuei por ela até mudar o nome para "Rue des Quatre Fils" e a impressão que tive foi daquela Paris medieval, antes das reformas do Haussmann. Essa direção específica que tomei era com objetivo de chegar no Musée Picasso. No caminho, um "Bookstorming", mistura de livraria e biblioteca especializados em arquitetura. Chego no museu, na "Rue de Thorigny". Esse museu é resultado dos pagamentos de impostos feitos ao governo francês depois da morte do artista. Elas foram reunidas em 1986 em uma mansão do sec XVII, o Hôtel Salé. Sim, salgado... Essa era a casa erguida em 1656 por Aubert de Fontenay, coletor de impostos sobre o sal. Bom, a coleção é enorme e representa apenas uma parte da produção total de Picasso. A impressão que se tem é que ele ficava 24 horas por dia pintando, desenhando, moldando, esculpindo, montando, pensando. Fiquei realmente impressionada e só confirmou a minha admiração por ele.
Bom, um pouco de história primeiro: um antigo pântano, como o nome indica, o Marais ganhou importância a partir do sec XIV devido à proximidade com o Louvre, moradia favorita de Carlos V. Seu ponto alto foi no sec XVII, quando virou endereço da moda para as famílias endinheiradas. Elas construíram mansões suntuosas, os "hôtels", que ainda existem no Marais de hoje. Muitas dessas casas foram restauradas e transformadas em museus. Também foi sede do palácio real até o sec XVII, foi totalmente abandonado pelo povo durante a Revolução Francesa e sofreu grande deterioração até ser resgatado nos anos 60. Foi oficialmente declarado monumento histórico pelo governo de Charles de Gaulle em 1962 e foi, então, que sua recuperação começou.
Fui de RER B até Chatelet - Les Halles, conexão com o metrô linha 11 em direção a Mairie de Lilas e desci em "Arts et Métiers". Escolhi descer nessa estação porque é perto da Rue Volta e é lá, no número 3, que tem uma casa de 4 andares. Ela era datada de 1300, ou seja, a casa mais velha de Paris. Porém, em 1978, descobriu-se que era uma imitação feita no sec XVII. Bom, falando assim, até parece blasé, mas para os franceses isso é novinho em folha! Dali, caminhei até a "Square du Temple" pela "Rue du Temple" e notei que há uma concentração de orientais. Acho que posso dizer que são, a maioria, chineses, por causa dos restaurantes. Mais adiante, dobrei à direita na "Rue des Haudriettes", continuei por ela até mudar o nome para "Rue des Quatre Fils" e a impressão que tive foi daquela Paris medieval, antes das reformas do Haussmann. Essa direção específica que tomei era com objetivo de chegar no Musée Picasso. No caminho, um "Bookstorming", mistura de livraria e biblioteca especializados em arquitetura. Chego no museu, na "Rue de Thorigny". Esse museu é resultado dos pagamentos de impostos feitos ao governo francês depois da morte do artista. Elas foram reunidas em 1986 em uma mansão do sec XVII, o Hôtel Salé. Sim, salgado... Essa era a casa erguida em 1656 por Aubert de Fontenay, coletor de impostos sobre o sal. Bom, a coleção é enorme e representa apenas uma parte da produção total de Picasso. A impressão que se tem é que ele ficava 24 horas por dia pintando, desenhando, moldando, esculpindo, montando, pensando. Fiquei realmente impressionada e só confirmou a minha admiração por ele.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
domingo, 21 de janeiro de 2007
sábado, 20 de janeiro de 2007
Boulevard Haussmann
Pra quem é da área de arquitetura, sabe quem foi o Barão de Haussmann. Pra quem não sabe, dá uma olhadinha aqui. Ele foi muito importante pra Paris urbanisticamente e uma de suas marcas registradas foi os boulevares. Obviamente, tem um com o nome dele e o passeio foi até lá. Fui de RER A até a estação Charles de Gaulle-Étoile e desci bem de frente com o Arco do Triunfo. Ali é a Étoile (estrela) e dali partem vários boulevares e avenidas. O Bd. Haussmann não começa logo ali, ele é uma continuação da Avenue Friedland. Resta caminhar. É tudo muito amplo, bem cuidado e bem sinalizado. Além de sinalização de trânsito que leva em consideração o pedestre, tem alguns detalhes de calçamento que só cidades com real planejamento urbano tem. Pode parecer pouca coisa, mas faz toda a diferença na aparência geral da cidade. A imagem que vem a cabeça é daquela Paris clássica que se vê em filmes. Logo chego na estátua do homem em um pequeno largo que forma com uma ruazinha e o boulevard. Achei meio escondido para alguém que praticamente realizou o que Paris é hoje. Enfim, ta aí a foto do dito cujo...

De costas para esse burburim todo, está a Ópera de Garnier. Dei a volta para ver a fachada principal, mas o prédio está em reformas e tinha um enorme de um tapume na frente da entrada. Bom, claro que isso não impediu de ver a exuberância desse edifício! Simplesmente lindo!
Mais fotos aqui.
Haussmann (Se pronuncia "Osman")
Continuo o passeio e chego nas Galerias Lafayette! Mega Liquidação! Essas galerias são vários prédios do sec XIX interligados. Entrei lá e constatei o óbvio: esses prédio foram usados de modelo para o shoppings centers atuais. Nítido de ver isso! No entanto, as ligações (pontes, passagens, passarelas) são contemporâneas e, mais uma vez, mostram o bom relacionamento que o francês tem com seu patrimônio histórico edificado.

De costas para esse burburim todo, está a Ópera de Garnier. Dei a volta para ver a fachada principal, mas o prédio está em reformas e tinha um enorme de um tapume na frente da entrada. Bom, claro que isso não impediu de ver a exuberância desse edifício! Simplesmente lindo!
Ópera de Garnier - Frente
Ópera de Garnier - Costas
Mais fotos aqui.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Montmatre
Um pouco de história primeiro:
No final do século XIX, a área era a meca dos artistas, escritores, poetas e seus discípulos, que lá se encontravam para provar dos bordéis, cabarés, teatros de revista e outras atrações que faziam de Montmatre um antro de depravação aos olhos dos cidadãos mais "sérios" de Paris.
No final do século XIX, a área era a meca dos artistas, escritores, poetas e seus discípulos, que lá se encontravam para provar dos bordéis, cabarés, teatros de revista e outras atrações que faziam de Montmatre um antro de depravação aos olhos dos cidadãos mais "sérios" de Paris.


Sacré-Coeur

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
The Nutcracker
Ainda estou completamente emocionada com um presente que a Carol (minha amiga de Londres) deu para nós: entradas para assistir THE NUTCRACKER na Royal Opera House! Ballet!!! Sempre quis assistir um e a minha estréia foi logo com esse! Foi muito lindo e emocionante. Simplesmente adorei! E antes que rolem de rir, aqui tem uma das músicas do espetáculo. Aposto que todo mundo já ouviu em algum desenho da Disney.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Inglesa só é bigoduda porque quer

domingo, 7 de janeiro de 2007
Atualizando
Bom, sei que faz tempo que nao escrevo, mas isso 'e por causa do acesso restrito a computadores. Estou em Londres agora, volto amanha para Paris. Fotos so mais tarde, porque estao todas na maquina ainda. Na verdade, preciso organizar as ideias para poder colocar mais novidades aqui, por isso esperem so mais um pouquinho.
Assinar:
Postagens (Atom)